18 janeiro 2014

Botafogo 1 x 1 Resende - estreia na temporada 2014



O Botafogo iniciou a temporada 2014 empatando em 1 a 1 com o Resende em Volta Redonda. Excetuando-se Airton, que entrou no segundo tempo, não houve nenhuma estreia. Portanto, o jogo não trouxe nada de novo, apenas escancarou a fragilidade do elenco, especialmente do meio para a frente.


O Jogo

A volta da bola branca acabou sendo compensada pelo gramado também claro. É inadmissível que nos tempos atuais clubes que gastam milhões com seus elencos atuem nesses gramados de pelada. Isso atrapalhou o desenvolvimento do jogo, pois prejudica os passes, o domínio e a condução da bola. 

O jogo começou movimentado, com os dois gols saindo antes dos dez minutos, mas no geral foi tecnicamente muito ruim. O Botafogo teve oportunidades de vencer, mas o Resende também conseguiu ameaçar em alguns momentos, aproveitando erros de saída de bola do Botafogo, explorando principalmente o lado esquerdo e alguns desencontros da defesa. 

O esquema tático de 2013 foi mantido. As diferenças na forma de jogar se devem mais às características dos jogadores e fatores como preparo físico, início de temporada, falta de treinamentos, etc. Espero também que sejam essas as razões dos problemas de marcação. Mas isso somente a sequência de jogos dirá.

Um jogo fraco, com um time pequeno muito ruim e um grande sem o preparo ideal, num gramado vergonhoso.  Em suma, a cara do Campeonato Carioca.


Algumas considerações sobre os jogadores:

Renan: não teve culpa no gol, em que a bola desviou. 

Lucas: conseguiu jogadas de linha de fundo, como a do gol. Mas claramente faltou perna em muitas jogadas. Vai precisar de jogo para recuperar de vez a forma. Substituído por Airton, que fez sua estreia.

Dankler: bateu cabeça com Dória em alguns lances e não passou segurança. Foi bem ao salvar o que seria o segundo gol do Resende. 

Dória: houve uma falta perigosa em que Dória deixou Lima isolar. Deveria ter tomado a iniciativa de cobrar. Tem moral para isso e Lima nunca mostrou nada que justificasse a preferência. Na altitude de Quito, os chutes fortes de Dória nas faltas mais distantes podem ser uma boa arma.

Lima: mostrou que não tem a menor condição de fazer parte de um elenco de série A. Qualquer time faz a festa em cima dele.

Gabriel: no Estadual do ano passado um comentarista do Sportv já alertava que Gabriel tinha uma deficiência na jogada de corpo, em que tentava um bote precipitado e o adversário conseguia girar nele. Hoje o gol do Resende saiu de um giro sobre Gabriel, que deu um bote errado. Como dissemos no texto anterior, isso pode pesar muito na briga por posição com Airton e Bolatti, que são mais experientes e fisicamente mais fortes.

Rodrigo da Praia: o amigo de praia do presidente e irmão do gerente da base acertou bom passe no lance do gol e se apresentou pro jogo em parte do primeiro tempo. Mas espero que não contem com ele para a Libertadores.

Gegê: não é criativo, não é definidor, não é rápido. A única chance de ser útil é sendo taticamente importante, mas não tem nem vigor e força física para marcar forte e chegar ao ataque. Nessa função está claro que não serve, e duvido que sirva em alguma outra.

Daniel: tímido, tentou uma outra arrancada, mas precisa se soltar e arriscar mais. Vamos ver o que apresenta nos próximos jogos antes da Libertadores, pois periga a ser única opção de mais velocidade no banco para esses jogos. Substituído por Octávio, que foi tão útil quanto Gegê.

Renato: jogando mais adiantado, movimentou-se bem, entrando bastante na área. Fez o gol e teve duas grandes chances de cabeça. Mas precisa se apresentar mais, chamar mais o jogo.

Henrique: brigou com a bola como sempre faz. Sequer se parece com jogador profissional. Foi substituído por Sassá, que manteve o baixo nível.



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