30 janeiro 2014

Time deve jogar como sabe




Duda dá alguma orientação equivocada ao time (Foto: AP)


Com o problemático grupo de jogadores inscritos para a Libertadores, a escalação do jogo de volta deveria ser:

Jefferson


Edílson
Bolívar
Dória
Júlio Cesar

Gabriel
Bolatti (Rodrigo Souto)

Wallyson
Jorge Wagner
Lodeiro

Ferreyra




É o mesmo esquema tático do ano passado, com os meias mais velozes pelos lados, Jorge Wagner mais livre para se movimentar e menos carregado de marcação, e um centroavante de ofício.



Se não temos tempo para treinar, a melhor opção é reforçar ainda mais o que time já sabe fazer, pois temos jogado nesse 4-2-3-1 desde que Caio Junior assumiu a equipe em 2011. Com mudanças pontuais na forma de jogar de acordo com os jogadores do elenco, o esquema tem sido esse há quase três anos.



O time sabe jogar assim, com triangulações pelos lados, aproximação entre meias, volantes e laterais, saída de bola definida com o Dória e com os volantes como segunda opção, coberturas já bem assimiladas.



Portanto, é insanidade querer mudar substancialmente com dias de trabalho. 




O 4-2-3-1 desse ano teria três mudanças de peças a destacar:



Jorge Wagner: diferentemente de Seedorf, nesse esquema não vai ficar caindo para a linha lateral, pois não é cerebral nem segura a bola como o holandês. O ideal para ele é uma movimentação que lhe permita bater pro gol ou cruzar bolas para a área, suas especialidades.



Ferreyra: com plena razão, todo mundo desceu a lenha após a atuação em Quito. Os defeitos já são conhecidos: falta de técnica e dificuldade de mobilidade. Mas ao longo de todo o 2013 jogamos com centroavantes que não sabiam dominar a bola.



Os defeitos que Ferreyra nos traz não são novos, mas as virtudes são. Ele tem porte físico, é alto, o que ajuda na bola aérea. Sabe proteger a bola, o que nenhum atacante de 2013 conseguia, e isso é muito importante taticamente. Além disso, é centroavante de ofício, é uma referência que o time tem o tempo todo. Os demais atacantes se movimentam demais, não jogam de referência. Vejam que Elias entrou e foi lá para a direita, abandonando completamente a área. O resultado é que ele não produziu nada e ainda ficamos sem centroavante para definir jogadas.

O Elias não para quieto lá como referência. No jogo de Quito entrou e ficou lá na direita, não dando a referência de que precisamos.

Num jogo em que atacaremos desde o começo empurrados pela torcida, em que o adversário deve se entrincheirar, em que devemos ter mais a bola, vale mais a pena o Ferreyra lá na área.

Cabeça-de-área: Airton não foi inscrito na Libertadores, restando Bolatti, Gabriel, Rodrigo Souto e Marcelo Matos.

A questão do Bolatti (ou Rodrigo Souto) é a saída de bola. Sem Seedorf para controlar o jogo e ser a referência técnica, o time perde aquela bola de segurança no holandês que havia na hora do sufoco, e a saída de bola com os volantes se torna mais importante. 

Já sabemos que Gabriel e Marcelo Mattos não funcionam bem na saída de bola, pois ambos tem características de camisa 5 típico, isto é, muita marcação e pouca qualidade com a bola no pé. Precisamos de um 8 que saiba jogar com a bola, ainda mais num jogo que se desenha como ataque contra defesa.


Em quatro jogos no Estadual, Duda utilizou três esquemas diferentes. Ontem Gabriel não foi meia nem volante, foi um jogador absolutamente perdido pelo lado direito.

Que Duda simplifique as coisas e deixe o time jogar como já sabe.

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