09 fevereiro 2014

A brincadeira Duda começa a cobrar seu preço



Botafogo passa em branco novamente
Com a sobreposição dos jogos da Libertadores com os do Campeonato Carioca, é natural que este último fosse posto em segundo plano, especialmente neste primeiro momento. Utilizar os titulares da forma mais conveniente para a melhor performance na Libertadores é algo que todo mundo compreende. Entretanto, já há motivos para grandes preocupações.

São 8 jogos sob o comando de Duda, com 2 vitórias, 2 empates e 4 derrotas. O time marcou gol em apenas metade dos jogos. O tal time B jogou 5 partidas e marcou gols em apenas 2, não venceu nenhuma e já perdeu 3, somando apenas 2 pontos em 15 disputados.

Isso não é campanha digna de Botafogo nesse torneio de nível técnico indigente a que somos submetidos durante um terço do ano. Essa história de time B serve para tirar a responsabilidade sobre os resultados, e mais do que isso, sobre as atuações, que nos dizem muito mais do que os resultados em si.

Renan: mais uma falha decisiva


Se o time principal já joga muito mal, não tem jogadas, limita-se a levantar bolas na área e passou de fase somente pela combinação apoio da torcida e fragilidade do Deportivo, o time B consegue ter atuações ainda mais assustadoras. E com agravantes: contra o vasco, por exemplo, o principal responsável pela derrota foi Elias, que é um quase titular na Libertadores.

O time B tem jogadores como Anderson, Octávio, Gegê, Dankler, André Bahia, Renan, Elias, Rodrigo Souto, Bolatti, Renato... Todos são jogadores inscritos na Libertadores, e jogadores com quem o técnico conta de fato. E todos tem ido muito mal, vide as atuações de Renan e Elias.


Elias faz o que sabe: desperdiça mais uma

Se tecnicamente é pavoroso, o time deveria ao menos ser organizado o suficiente para impor seu jogo sobre adversários semiprofissionais e que tecnicamente conseguem ser ainda piores. O Botafogo ontem poderia ter jogado mais dois dias que não teria feito gol no Friburguense de Sergio Gomes, Cadão, Ziquinha e companhia.

O que vemos é um time mal treinado, uma defesa frágil, exposta, um meio de campo que não cria, não se impõe, não domina as ações do jogo. Toda vez que o adversário acelera o jogo, a nossa defesa fica em pânico. Quando o adversário se fecha, o time não sabe o que fazer, e se não apelar para chutões tem alto risco de perder a bola na defesa e ofertar uma chance de gol.

Dankler: que Bolívar e Dória nunca sejam desfalques
Esse discurso de time B e prioridade da Libertadores não é necessariamente equivocado, mas não pode servir como escudo para eximir técnico e diretoria pelas atuações e resultados desastrosos, vergonhosos e inadmissíveis. 

A brincadeira Duda, mascarada pelo show da torcida, começa a cobrar o seu preço. E preparem-se: essa conta ainda vai aumentar muito.







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