16 abril 2014

Comentários sobre a reunião #3/2014 do Conselho Deliberativo do Botafogo




André Silva e Maurício Assumpção
A 3ª reunião do Conselho Deliberativo do Botafogo em 2014 prometia ser bastante agitada. Convocada de forma extraordinária para debater a transformação do campo de General Severiano em outros 3 menores para futebol society, a reunião serviria para a explanação da Diretoria sobre a matéria e a discussão do assunto.

O problema é que, certamente pela comoção causada, a diretoria anunciou, ainda à tarde, a rescisão do contrato de exploração do espaço pela empresa. Só que a obra continua. A novidade informada pelo conselheiro e membro do Mais Botafogo, Edson Alves, é que são dois contratos: o para a obra e o já rescindido de exploração.


Ao final da reunião, o ex-vice geral na 1ª gestão do Maurício Assumpção e presidente do Conselho Fiscal na 2ª gestão dele, bem como na 1ª do Bebeto (e renunciou nas duas vezes), Mantuano, agrediu com uma cópia do Estatuto do Botafogo o atual vice geral, Paulo Mendes.

Conselheiros que discursaram: 13

Maurício Assumpção

A sua feição já não era a mesma da outra reunião. Pareceu mais abatido e ficou por muito tempo sozinho na parte dos fundos do ginásio. A peregrinação usual ao seu lugar já não foi tão intensa como das últimas vezes. E muitos conselheiros que o apoiam manifestaram insatisfação quanto à forma como se deu a remoção do campo. Se as votações da última reunião serviram de alerta, a de ontem causa um pouco de preocupação.

E é bom observar que ninguém subiu à tribuna para defender a atual gestão. 

Maurício discursa
Rotemberg e Jefferson Mello

O vice de futebol e o diretor de marketing da gestão Bebeto de Freitas estiveram ontem no clube e assistiram à reunião do Conselho. Manoel Renha subiu às arquibancadas para cumprimentá-los.

Good e Renha

Os dois fizeram discursos contra a remoção do campo. Eu não lembrava a última vez que Good havia feito uso da palavra na reunião, provavelmente quando da exposição do Balanço de 2009. Renha foi bem técnico ao defender o uso de General Severiano.

Mas o que fica é que mais uma vez os dois estiveram com discursos bem similares.

Cláudio Good
Mais Botafogo

Estiveram mais coordenados na exposição dos seus argumentos. Certamente houve uma preparação para a reunião - o que é muito positivo. Se não fosse a enérgica atuação do Rolim no comando do Conselho, teriam conseguido votar (e aprovar) a manutenção do campo como local de treinamento.

Marcelo Guimarães

O ex-diretor de marketing e candidato à Presidência esteve na reunião e conversou com muitos presentes. E assistiu a reunião inteira nas arquibancadas.

Marcelo Guimarães aponta
Vinícius Assumpção

O integrante do MCR e candidato do grupo à Presidência fez uma grave crítica ao Montenegro (eterno desafeto do MCR) ao lembrar que ele não poderia ter sido eleito grande benemérito em 93, já que não possuía tempo de benemerência suficiente. Houve, nesta mesma fala, uma crítica ao Carlos Eduardo (Mais Botafogo) que não ficou clara. 

Explicando: em 1993, o Conselho debateu o que seria feito na sede (Carlos Eduardo elogiou ontem o então presidente Mauro Ney por ter colocado a questão em discussão). E o recém-fundado Movimento Carlito Rocha foi um dos grandes defensores da ideia de o futebol ser na sede, o que também foi ironizado por Vinícius ("os mesmos que votaram em 1993 pelo fim do campo para os profissionais, agora defendem ardorosamente a permanência do futebol profissional na sede").

Paralelamente à discussão da volta, deu-se a concessão da grande benemerência ao Montenegro, o que fez com que o MCR desse entrada na Justiça contra a nomeação. 
No final, após muito debate e negociação, Montenegro manteve a benemerência e a concorrente que defendia a volta do futebol à General Severiano venceu.

Assim o MCR surgia e ganhava um desafeto.

Mantuano

Difícil saber o que levou o benemérito ao ataque de fúria, mas é inegável que essa não é uma ação louvável, sejam lá quais forem os motivos. A repercussão não foi boa.

Carlos Eduardo

Rebateu Vinícius Assumpção ao criticar "os que dizem que [a remoção do campo] deve ser aprovado por falta de projeto melhor". Apareceu menos desta vez.

André Silva e Chico Fonseca

Os vices administrativo e de futebol, respectivamente, não se manifestaram na reunião.

E foi isso. Em breve teremos outra reunião para discutir o contrato rescindido. Até lá, como o time não parece que vá fazer uma boa campanha no Brasileiro, a tendência é a sangria da situação aumentar. A diretoria precisa criar um fato positivo - ou torcer para a Copa do Mundo começar logo.

Manoel Renha

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