10 junho 2014

Reunião do CD: 10/06/2014



19:41: toca o hino. Quórum de momento:



O presidente do CD, José Luiz Rolim, não pôde comparecer. 


19:45: Antônio Carlos Mantuano, benemérito, ex-vice geral no primeiro mandato de Maurício Assumpção, inicia pedindo desculpas ao vice geral Paulo Mendes.

Ao fim da última reunião, Mantuano agrediu Paulo Mendes, atingindo-o com o estatuto na cabeça. Agradece à Junta de Julgamento e Recursos por ter lhe absolvido, citando nominalmente seus componentes, como Montenegro.

Mantuano é aplaudido e abraça Paulo Mendes.

19:48: Paulo Mendes, atual vice geral, discursa, aceitando as desculpas de Mantuano.

19:50: Java, representante do Conselho Fiscal. Menciona correspondências enviadas ao presidente do Conselho Diretor, Maurício Assumpção, e ao presidente do Conselho Deliberativo. Desde 2012 o CF vem manifestando preocupação com a situação financeira do clube, e tem feito recomendações ao Conselho Diretor, cobrando um plano para a solução do endividamento do clube.

19:52: Arnaldo Niskier: lê a pauta da reunião de hoje.

Observação: o som é ininteligível em muitos momentos.

19:56: fala o benemérito José Victor. Quer anular a ata ou registrar uma discordância sobre algum item processual. A mesa nega.
Posta em votação, a ata é aprovada, com apenas 25 votos contrários.

20:02: Carlos Eduardo, benemérito do Mais Botafogo. Contesta a condução da reunião anterior por José Luiz Rolim, que negou a votação solicitada pela oposição mas fez outra votação de sua preferência. A discordância foi explicada no texto sobre a reunião anterior.

Carlos Eduardo também pede a impugnação da ata. A mesa contesta, Carlos Eduardo replica, e é posto em votação.

Pela impugnação da ata:



Pela manutenção da redação atual da ata:



Mesa anuncia a manutenção da redação atual por 33 a 32.

É iniciada uma discussão acalorada, especialmente entre Cláudio Good e Arnaldo Niskier, apartados por Mantuano.

Será feita nova votação.

Desta vez, quem vota pela manutenção da ata vai para um lado e quem vota contra para outro.



Não funciona, e a votação será nominal.

O presidente da Mesa, Álvaro Moreira, chama nome por nome, e os conselheiros confirmam presença já respondendo como votam.

Resultado: 32 votos pela impugnação. 41 votos pela manutenção da redação atual. 2 abstenções.

A ata é aprovada como está. Não há outros pedidos de impugnação.

Com isso, conclui-se o item A da pauta. Passemos ao item b1.


b)    Informes do Conselho Diretor sobre:

b.1) a rescisão de contrato com a sociedade “Jogue Bola” – razão social ou nome fantasia – e as consequências da aludida rescisão em relação ao Botafogo;


20:30: Maurício Assumpção começa a falar. Diz que mostrou os contratos ao Conselho Fiscal, e que não havia multa rescisória pelo rompimento do contrato, e que o Botafogo teve apenas que pagar pelo serviço que já fora prestado.

Que o contrato existente atualmente é apenas para a troca da grama por grama sintética "padrão Fifa", e que isso trará benefícios ao clube, pois é a grama usada pela Fifa.

Fala sobre o contrato com a Ambev, que seria destinado à melhoria da parte social do clube, e que parte desse recurso foi utilizado na obra da grama sintética. Diz que isso foi aprovado pela Ambev e portanto não há recurso orçamentário empenhado nesta obra.

20:35: conselheira Maria Lília, suplente do Conselho Fiscal, lê perguntas para Maurício responder.

Maurício: ideia surgiu no fim do ano passado e começo devesse ano. Despesas com o gramado natural gira em torno de 26 mil reais por ano. Grama, terra, areia, irrigação, etc.

De acordo com um estudo "conservador" feito pela diretoria, somente com escolinhas e aluguel arreceia anual seria de 1,296 milhão de reais.

Havia contratos corporativos que foram cancelados por causa da interdição da obra que gerariam mais de 100 mil reais durante a Copa.

Haveria horários específicos para os sócios usufruírem dos campos.

Foi feita uma tomada de preços. Algumas empresas foram procuradas para que apresentassem um projeto. Foi feita uma concorrência e esta empresa foi considerada a melhor.

20:42: conselheira faz uma pergunta diversa do tema, sobre Copa do Mundo, uso da sede, etc. Presidente da mesa, Álvaro Moreira, contesta o tipo de pergunta da conselheira, o gasto de tempo com perguntas diversas do tema pelo qual o presidente está no conselho para responder.

20:44: Maurício explica que o contrato atual refere-se apenas ao campo. Será necessário outro contrato para iluminação e restante das instalações, e que esses contratos serão discutidos com o Conselho Deliberativo e o Conselho Fiscal.

Sobre a Copa, diz que negociou com duas seleções para que utilizassem o clube, mas ambas recusaram.

20:46: conselheiro questiona Maurício.

Maurício diz que o contrato atual gira em torno de pouco mais de 600 mil reais.

20:47: Carlos Augusto Montenegro, benemérito e ex-presidente.

Começa falando do gesto de Mantuano de pedir desculpas aí Paulo Mendes. Passa a falar do campo, sempre minimizando sua importância, especialmente após o advento do Engenhão. Diz que isso virou coisa política.

Diz que hoje a Fifa reconhece tanto grama natural quanto sintética, e que está segunda permite o compartilhamento do time profissional com as escolinhas, visto que não tem o mesmo desgaste da grama natural.

Diz que só foi contra a forma como foi feito, sem passar pelo Conselho Deliberativo. Diz que o profissional praticamente não usa esse campo.

Pede aos conselheiros que permitam a continuação da obra de mudança para grama sintética.

Diz que se o próximo presidente (e aí cita diversos nomes como presidenciáveis) quiser voltar com a grama natural, ele (Montenero) bancará está obra com recursos próprios, recursos pessoais de Montenegro. E que se o próximo presidente quiser manter a sintética, que deixe como estiver.

Conclama todos a olharem para a frente e encerra a defesa da obra da grama sintética.

20:55: Carlos Eduardo, do Mais Botafogo.

Com certa ironia, diz comover-se com a fala de Montenegro, mas que a promessa pode sair cara. Diz que a questão não é tão simples. Diz que o mais correto seria o presidente deixar tal decisão para o próximo presidente, seja situação ou oposição, e que estranha muito a pressa em fazer tal obra a meses do fim do mandato.

Diz que categorias inferiores do Botafogo não tem onde treinar e lamenta a continuação da obra.

Sai aplaudido.

20:58: André Barros, do MCR, pergunta se será mantido um campo oficial, mesmo que de grama sintética, e pergunta também sobre a concentração.

Teve elogios a Montenegro, e concorda com o ex-presidente quando este diz que não se deve transformar o fato numa guerra política.

Destaca a necessidade de debates no clube, contra agressões e ressalta que o clube é de futebol.

21:04: Gustavo Noronha, do Mais Botafogo.

Presidente do Conselho Diretor encaminhou a todos os sócios por email o posicionamento da diretoria  acerca da questão do campo, com pareceres de dois juristas embasando tal posição.

Cita o Estatuto para mostrar que o contrato deveria ter sido levado ao CD. Diz que não se sabe ainda o valor total desse projeto, visto que não tem o total dos contratos, uma vez que alguns ainda serão assinados.

Sobre o dinheiro utilizado ter sido o da Ambev, teoricamente carimbado para projetos voltados para a sede social, diz que o Edson Alves, membro oposicionista do Conselho Fiscal, informou que o dinheiro da A,bem que entrou gira em torno de 750 mil reais, e que somente o contrato da grama sintética consumiu quase isso.

21:10 Cláudio Good, benemérito e presidenciável.

Critica a finalidade do projeto, destaca a importância da concentração de General Severiano, diz que até a seleção brasileira faz treinos em campo reduzido.

Também destaca a necessidade desse tipo de contrato ter sido discutido com o Conselho Deliberativo.

21:16: Vinicius Assumpção, pré-candidato do MCR.

Elogia a postura de Montenegro. Lembra como há vinte anos projeto semelhante foi rejeitado, mas destaca a importância para os sócios, que sempre reclamam de mais ações voltadas aos sócios. Também critica a forma como foi conduzido o processo, mas diz que o time deveria ter um CT de ponta para treinamento de profissionais e base, e que o campo da sede de General Severiano sequer tem dimensões oficiais, não atendendo portanto às necessidades do time.

21:21: Maurício Assumpção: responde a André Barros quanto às medidas do campo, explicando que não são oficiais e que com a grama sintética o profissional poderá fazer a mesma coisa que fazia com a natural, sem perdas.

Quanto à concentração, diz que essa gestão investiu em melhorias na concentração de General Severiano.

Respondendo a Gustavo Noronha, diz que o dinheiro da Ambev não poderia ser usado para outra finalidade que não melhorias na sede. Pede 15 dias para trazer os custos de todos os contratos.


Ato trabalhista

21:24: Maurício Assumpção: diz que Alberto Macedo, vice-jurídico e que não pôde comparecer hoje, preparou intento de resposta, e que se alguém tiver mais alguma dúvida, serão respondidas posteriormente.

Diz que desistiu do recurso contra a exclusão no ano passado porque o ato expiraria ao fim de 2013, e preferiram negociar o ato a ser iniciado em 2014. O Botafogo escolheu uma das seis opções de pagamento propostas pelo TRT, mas o próprio tribunal rejeitou por conta da exclusaomdo ato.

Um desembargador solicitou mais documentos para que o Botafogo pudesse fazer novo acordo e voltar ao ato, e neste momento o clube está trabalhando nisso para retornar ao ato.

21:27: Antônio Carlos Mantuano. Diz que o Botafogo foi excluído do ato em 2013 por sonegação, e que não teve sua proposta de retorno aceita por esse motivo.

21:30: Maurício Assumpção: diz que esse entendimento (sonegação) do tribunal não é o do Botafogo, e eu se fosse o entendimento do Botafogo o próprio conselheiro Mantuano estaria com problemas, visto que foi duas vezes presidente do Conselho Fiscal.

21:31: Carlos Eduardo Pereira: diz que o tribunal aponta diferenças na arrecadação da Companhia Botafogo e também do Botafogo de Futebol e Regatas, e que a diferença seria de 95 milhões contra o Botafogo referente a valores que deveriam ter sido pagos e não foram.

Diz que não há transparência, que ninguém tem acesso a todos os números do BFR e da Cia. Botafogo.

Diz que se a diretoria não concorda com os números do TRT, gostaria de saber quais os números do Botafogo.

21:35: Maurício Assumpção: diz que se o Botafogo tivesse sonegado 95 milhões, teria uma receita de mais de 600 milhões, visto que o valor descontado é pouco mais de 20% da receita.

Pergunta ao presidente do Conselho Fiscal se alguma informação referente ao BFR ou à Cia. Botafogo deixou de ser apresentada ao aconselho Fiscal.

O presidente do Conselho Fiscal, Antônio Braga, confirma que todas as informações necessárias são prestadas ao aconselho Fiscal.

21:40: Edson Alves, do Mais Botafogo e integrante do CF.

Diz que houve no passado dificuldades de receber os contratos do Botafogo e da Companhia Botafogo com pessoas jurídicas, mas que hoje isso está melhor, e o CF recebe os balancetes para fazer a análise, recebe as informações.

21:47: Cláudio Good: diz que os 95 milhões sonegados referem-se ao período 2009-2014.

21:48: benemérito Andre Silva: diz que o caso citado por Edson Alves foi um mal entendido em que as informações da Cia. Botafogo não haviam sido solicitadas, apenas as do BFR.


Item d) Assuntos Gerais

21:50: Edson Alves.

Fala do contrato com a empresa subsidiária da Fifa, em que dentre as obrigações está o cumprimento dos regulamentos internos do clube. Um desses itens é a proibição da entrada de pessoas portando roupas de outros clubes.

Diz que viu inúmeras pessoas com camisas de outros clubes, inclusive do Rio.

21:54: André Silva: diz que a própria Fifa deu instruções avisando de que na sede do Botafogo não seria permitida a entrada de pessoas com camisas de outros clubes.

21:55: conselheira Katia Regina: diz que trabalha na sede como voluntária da Fifa e diariamente inúmeras pessoas entram com camisas de outros clubes, e que nenhum segurança jamais foi orientado quanto a isso.

21:58: conselheira Katia Regina: reclama do tratamento dispensado à torcida do Botafogo pelo Corinthians, quando muitos torcedores não conseguiram adentrar o estádio.

22:01: Carlos Eduardo Pereira. Diz que o contrato da Fifa deveria ter sido submetido ao Conselho Deliberativo.









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