11 dezembro 2013

Reunião do Conselho Deliberativo (10/12/2013) - Resumo e Panfletagem



10/12/2013
Reunião do Conselho Deliberativo

Relato por Fernando Lôpo
Com observações por Thiago Pinheiro

Por volta das 19h, antes do início da Reunião do Conselho Deliberativo, distribuímos  panfletos do Botafogo Sem Medo defendendo a abertura do clube (reproduzido ao final desta postagem) pelas cadeiras do Conselho Deliberativo. Após conversa com o presidente do Conselho Deliberativo, José Luiz Rolim, e o vice administrativo, Daniel Pereira, decidimos pela panfletagem à porta do salão nobre, entregando e conversando com os conselheiros conforme estes chegavam.




19:50 - Abertura da reunião





Ordem do dia

A) Apreciação da ata da Sessão Ordinária de 17/09/2013.
B) Homenagem aos campeões do remo.
C) Entrega de benemerência a Manoel Renha.
D) Votação do orçamento 2014.
E) Fixação pelo Conselho Fiscal do valor limite de antecipação de receita.
F) Assuntos gerais.





Antes da homenagem ao Remo, será feita homenagem ao "patrono dos atletas do clube", Nilton Santos.

19:53 - Rolim homenageia grandes Botafoguenses falecidos: Antonio Clemente, Maurício Assumpção pai, Nilton Santos e o benemérito Maurício Marcelo. Um minuto de silêncio.


19:55 - Início da ordem do dia. Item A: Ata de 17/09/2013 aprovada por unanimidade.

19:56 - Homenagem a Nilton Santos. Rolim lembra que Nilton Santos é estatutariamente patrono dos atletas do Botafogo. Destaca que Nilton foi bastante homenageado em vida.

20:05 - Há aproximadamente 65 pessoas no salão nobre de General Severiano. Maurício Assumpção não é uma delas.

20:06 - Item B: homenagem aos campeões do Remo.

20:22 - Item C: entrega de benemerência a Manoel Renha.

20:25 - Item D: Orçamento 2014

Marcelo Murad: "o orçamento foi encaminhado a todos os conselheiros para que pudessem participar. Houve mudanças, dentre outras por causa do Proforte, a renegociação das dívidas dos clubes com o governo federal."

Marcelo Murad é diretor financeiro e de remo

Rolim: elogia Maurício Assumpção por representar o Botafogo na questão do Proforte.

Marcelo Murad: fala sobre as alterações decorrentes dessa questão do "fair play" financeiros e comenta outros detalhes. Os ajustes nos primeiros dois anos são mais amenos e posteriormente mais pesados. Fala de mudança de fluxo de caixa de 69 milhões negativos para 24 milhões negativos. Fala sobre receitas do Engenhão.


"Por conta de nossa tradição de revelar jogadores na base, fomos até modestos e colocamos como previsão 10 milhões com venda de jogadores da base."

"Desoneração da folha do futebol de 79 milhões para 44 milhões."

Conselheiro Cacá: "recebemos um orçamento. Agora parece ter havido uma mudança de quase 90% do orçamento. Esse novo orçamento foi apreciado pelo Conselho Fiscal? Nós não o conhecemos."

Murad: "tivemos de cumprir os prazos estatutários, e assim o fizemos, contemplando as mudanças necessárias para manter o clube adimplente. O orçamento foi feito pensando na disputa da Taça Libertadores. Estamos falando de fluxo de caixa."

André Silva: "o Conselho Fiscal só recebeu agora essa nova planilha de fluxo de caixa. O parecer do CF foi favorável ao orçamento, mas ressalvando o fluxo negativo de caixa de 69 milhões que, com a revisão, cai para 24 milhões. Como estatutariamente o parecer do CF deve ser dado sobre o orçamento enviado até 15/11, demos o parecer em cima dos números de então, com a preocupação com o fluxo de caixa, para que os conselheiros pudessem ter ciência disso. E o que o Murad está dizendo é isso, que foi modificado o fluxo de caixa. Mas o que está sendo votado aqui é o orçamento e não o fluxo de caixa."

André Silva foi vice-presidente de futebol na 1ª gestão de Maurício Assumpção e é, atualmente, presidente do Conselho Fiscal.

Paulo Mendes: fala sobre Nilton Santos, perda de pontos em jogos no Maracanã, interdição do Engenhão, das dificuldades "comuns a todos os clubes", diz que continuarão trabalhando, etc. Lamenta o vazamento de informações do orçamento para a imprensa. Diz que isso expõe e atrapalha o clube, tornando a vida do clube mais difícil. Espera que isso não aconteça de novo. Parabeniza Manoel Renha pela benemerência.

Paulo Mendes é o vice-presidente geral e um dos possíveis candidatos da situação à Presidência em 2014

Montenegro: "não conheço o Estatuto, mas acho que hoje, com internet, é um absurdo que se tenha de mandar as informações pro Conselho Fiscal até 15/11, antes do fim do campeonato mais importante, que é o Brasileiro, sem saber que competições disputará no ano seguinte. Se for pra Libertadores, a realidade é outra. Para cumprir o Estatuto, o CF tem de aprovar qualquer coisa. Qual o problema de um clube que vive quase exclusivamente do futebol votar o orçamento depois do fim da temporada, mesmo que seja no ano seguinte? Hoje o orçamento vaza, ficam gozações sobre ir ou não pra Libertadores, e é tudo muito incerto. Qual o problema de esperar a definição do campeonato Brasileiro? É um absurdo fazer um orçamento, um fluxo de caixa no escuro. Vocês querem modernidade assim? Essa é a minha posição, que se crie uma comissão para estudar esse tema, pois hoje dá margem a vazamentos, é tudo no chutômetro. Só teremos a real definição amanhã. Hoje com internet, é um absurdo essa situação."

Montenegro é benemérito do clube e ex-presidente

Rolim: "hoje a letra do Estatuto estabelece esse prazo. Mas seria contra o Estatuto por este orçamento para o Conselho votar hoje. Recebemos uma informação em casa e hoje fomos surpreendidos - no bom sentido - com os novos números. Então, eu peço que o Conselho Diretor providencie a remessa para o Conselho Fiscal, realizando a votação em reunião extraordinária a ser marcada para janeiro. E vamos criar uma comissão para levar adiante essa proposta do Montenegro para alterar essa questão da data, adequando-se aos meios dos novos tempos e aos prazos dos campeonatos da temporada."

Paulo Serra: sugere que a sessão seja mantida em aberto e retomada em janeiro. Rolim acatou. Diz também que a mudança no fluxo de caixa impacta sim o orçamento.

Carlos Eduardo: protesta contra as palavras do vice geral, que considera inadequadas, pois entende que culpa a oposição pelo vazamento do orçamento. E concorda com Montenegro quanto a mudanças nos prazos estatutários. Pede também que a proporção das cadeiras de cada chapa no Conselho Deliberativo seja igual à proporção de votos recebidos por cada chapa na eleição.

Carlos Eduardo foi vice-presidente na gestão Montenegro (94/96) e foi o candidato de oposição em 2011. É o líder do grupo Mais Botafogo.

Chico Fonseca: diz que a indefinição sobre o orçamento se dá por conta da oscilação do time no Brasileiro. O orçamento foi montado para "ganhar a Libertadores, não apenas participar", pois na época o time estava entre os primeiros. Mas foram alertados quanto ao Proforte, penalidades que o clube vem sofrendo, e os números tiveram de ser revistos. Concorda com Montenegro quanto ao já explicado problema do prazo. Diz que, por conta dos ajustes do Proforte, "mais abrangente do que a Timemania, o orçamento do futebol teve de ser reduzido, e por isso disputaremos a Libertadores com um elenco mais enxuto".

Chico Fonseca é vice-presidente de futebol

Vinicius Assumpção: pede que essa reunião seja na primeira quinzena de janeiro. Fala sobre reforma do Estatuto, pede abertura do clube a partir de uma discussão entre todas as forças do clube.

Vinícius Assumpção é membro do Movimento Carlito Rocha.

Rolim: concorda com Vinicius que a reunião deva ser em janeiro.

Luiz Fernando: discorre sobre as mesmas questões abordadas, reforçando os principais pontos.

Paulo Mendes: "A meta é o orçamento completo até semana que vem. Tudo foi previsto, inclusive tudo o que o Botafogo tem a pagar, e por isso o fluxo de caixa foi negativo. Esperamos entregar tudo até quarta-feira."

André Silva: "enviamos ao Conselho Diretor essa mesma questão de como resolver o deficit de 69 milhões. O presidente Assumpção ligou ontem dizendo que estão trabalhando para resolver essa questão."

Thiago Alvim: fala sobre o restaurante do clube, do conselheiro Menezes, da Cristina Aranha e do chá que ela preparou em homenagem ao conselheiro.

Thiago Alvim é Vice-presidente social e de comunicação

Glauco Cruz: questionou André Silva sobre as ações do Conselho Fiscal.

Glauco Cruz é membro do grupo de oposição Mais Botafogo

André Silva: diz que todos os clubes têm a mesma dificuldade, mas que o CF cumpriu seu dever de casa de alertar todos os conselheiros sobre o fluxo negativo e questionar o Conselho Diretor.

Rolim: agradece a todos e pede as bênçãos dos céus para que a Ponte Preta perca.

Marcos Portella: fala sobre mudança de nome do Engenhão para Nilton Santos, com o Conselho encaminhando proposta ao presidente.

Marcos Portella foi presidente do Conselho Deliberativo na 
1ª gestão Bebeto de Freitas (2003-2005) e vice-presidente geral na 2ª (2006-2008)

Rolim: pôs em apreciação e foi aprovada por unanimidade a proposta.

Marcos Portella: questiona sobre o paradeiro do busto do Garrincha.

Rolim: "vamos correr atrás dessa informação". Pede ao Portella para redigir a petição.

Rolim: reitera a torcida contra a Ponte, chama o hino e encerra. 


Visão do Conselho 

Manoel Renha


Mesa Diretora do Conselho Deliberativo
Para entender melhor o funcionamento do Conselho Deliberativo, veja o post "O Conselho Deliberativo do Botafogo"

ÍNTEGRA DO PANFLETO DISTRIBUÍDO AOS CONSELHEIROS NA REUNIÃO


Boa noite, senhoras e senhores conselheiras e conselheiros.
Nós somos o movimento BOTAFOGO SEM MEDO. Já estivemos aqui neste espaço divulgando as nossas ideias da mesma forma que hoje. De qualquer forma, relembraremos quem somos. O BOTAFOGO SEM MEDO é uma reunião de Botafoguenses independentes que comungam de algumas premissas inegociáveis: a abertura política e o resgate na relação entre torcida e o clube. 
Dito isto, passamos para a reunião de hoje. Vocês irão votar o orçamento para o ano de 2014 do nosso Botafogo de Futebol e Regatas. Esperamos que todos possam ajudar o Botafogo a trilhar caminhos vitoriosos, porém, sensatos.
Entretanto, hoje queremos, novamente, tratar de um assunto igualmente importante e que acreditamos essencial para o nosso futuro: a abertura do clube através do sócio-torcedor com voto.
ABERTURA DO CLUBE
A nossa proposta é que o clube seja aberto com uma nova modalidade de sócio, o SÓCIO-ENGENHÃO. Voltada para os que concentram o seu interesse no futebol apenas, é uma forma de sócio que não recebe nenhum serviço gratuito. Paga uma mensalidade para ter direitos políticos, o que consiste em votar e ser votado após decorrido prazo estatutário. E, caso queira qualquer serviço do clube, pagará o valor compatível por tal serviço, seja ele pacote de ingressos, carnê de temporada, visita ao estádio etc. 
O sócio proprietário continua com todos os seus direitos, como exclusividade de acesso à sede, além de votar e ser votado. 
Com pequenas adaptações nos artigos 25 e 49 do Estatuto, podemos tornar realidade o sonho de trazer para o Botafogo o seu torcedor.
João Saldanha dizia que "quem não é o maior, tem de ser o melhor". E só podemos ser o melhor junto com a nossa torcida. O Botafogo não pode ter medo dos seus torcedores. É hora de agirmos e transformarmos novamente esse clube no Botafogo do João sem Medo: um Botafogo grande, independente e vencedor.




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